Cena 2 - Castelo do Mar

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Tão logo a turba inimiga surge descendo as escadas, encontra-se de frente com o bloqueio opositor montado por Vrael. A carga morro acima colide brutalmente contra os thralls. Shiriro, o último da fila, bate nas costas de Vrael, tentando pressionar a coluna, e é tão logo quicado para trás, devido ao seu pouco peso. Por pouco, o China não tropeça nos degraus e rola escada abaixo. Entretanto, a parede do pirata lunático foi incapaz de derrubar os thralls.

A menos que vocês afrouxem a posição, é impossível para qualquer lado sacar armas. Os thralls urram sons estranhos quando pressionados no peito. A equipe debaixo recuperou as armas de fogo.

Planejem e postem sua nova ação.

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Shiriro salta das escadas de pedra e se posiciona ao flanco do thrall, uns poucos metros abaixo porém ao alcance do martelo meteoro. Respingos das cachoeiras atingem o china, e a tripulação do Arado do Mar percebe que o estrangeiro não conhece os ensinamentos básicos da Arte da Guerra, de Sun Tzu. Agnus e Otto sobem as escadas a toda e se posicionam na retaguarda de Heitor, fazendo força contra as costas do fujão. Ocorre que Otto tropeçou no último degrau e quase caiu sobre Agnus ao invés de forçar a coluna, e tanto Heitor quanto Agnus tem os músculos paralisados pela hipotermia. A fileira, de dois thralls contra três piratas, quase recua ao invés de avançar.

Já Faisal - o sóbrio Faisal - calculou o impulso adequado a cada degrau, de forma que obtivesse o máximo momento resultante ao atingir Vrael nas costas. O pirata maluco percebeu o ataque violento a tempo de forçar o thrall uma última vez e amorteceu o pior do impacto. O único thrall foi derrubado pela dupla dinâmica! Suas armas caem junto com o corpo, e a coluna inimiga agora tem uma brecha entre a parede de pedra. Os inimigos podem ser flanqueados!

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Vrael saca o sabre e avança feito um maníaco ululante contra o thrall. Os dois trocam golpes de sabre perigosos um contra o outro no limitado espaço entre a coluna e a parede de pedra. Os sons de combate ecoam pela caverna. Nenhum parece obter muita vantagem sobre o outro, cotovelos atingem os flancos alheios e pés tomam cuidado com a escada.

Tão rápido o combate se inicia, Heitor abdica de sua posição na coluna e Agnus toma a frente, armado de alfange para enfrentar o inimigo zumbi. Shiriro aproveita para flanquear o thrall com seu martelo meteoro, porém o china deixa a desejar na malícia. O capitão do navio troca golpes enfurecidos com o thrall e sozinho quase derruba o inimigo com poder descomunal! A guarda exposta custou-lhe um corte no braço.

No fim da coluna, Otto faz pézinho e arremessa Faisal sobre 4 cabeças! O thrall no final da coluna adiantou a ação e eriçou a lança, derrubando o iraniano antes do pouso perfeito. Faisal cai na escada de pedra e rola, sem se ferir, porém exposto ao inimigo!

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Vrael mete uma cotovelada em Agnus quando se distrai com seu chapéu. O golpe incauto na costela custou uma defesa falha do capitão do navio, que foi atingido na coxa com golpe superficial de sabre. O capitão chia de dor e Otto pega o chapéu de Vrael ainda no ar. Shiriro finalmente acerta o golpe com o martelo meteoro, a corrente se enrosca nas pernas do thrall, quebra um osso com o impacto do martelo, e puxa a criatura para baixo! O thrall se afoga em desespero nas águas geladas e turbulentas do pequeno lago.

A tripulação não foi veloz o suficiente, e Faisal, apesar dos reflexos sobre-humanos, é atacado covardemente enquanto está caído nas escadas. O thrall estoca sua lança duas vezes, prende o iraniano pela roupa no chão e, quando se preparava para enfiar uma longa faca em seu peito, é trespassado pela alfange de Agnus! Com um único golpe pelas costas, Agnus derruba o inimigo, atingindo-no diretamente no coração de coral.

No meio tempo, Vrael troca golpes de sabre inefetivos no espaço diminuto entre a então coluna e a parede de pedra. Nenhum dos dois conseguiu abrir vantagem sobre o oponente ainda. Luz e barulho surge do fundo da caverna, por onde vocês vieram, indicando que a horda escutou os sons de combate e os gritos de Vrael e retorna.

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Capitão Agnus do Arado do Mar não espera nem a si mesmo para terminar de dar as ordens e ele mesmo já as executa, passando na frente de Vrael e atravessando o peito do thrall com o alfange sem piedade. Antes do inimigo perceber sua segunda morte, o próprio capitão já levantava Faisal e ultrapassava Vrael, que está manco, na subida das escadas. A luz e os sons do inimigo ficam para trás, refletindo e ecoando nas pedras.

Ao fim da tortuosa subida, quando já mal se escuta o som das quedas geladas, vocês encontram uma porta de madeira reforçada com barras de ferro, já agredidas pela maresia. Sem pensar duas vezes, vocês forçam o trinco e o descobrem danificado. A porta é pesada e se arrasta barulhenta no chão. Vrael é o último a subir e Heitor não para de reclamar.

Vocês se descobrem em uma sala irregular, de paredes retas feitas de pedras, ampla e ocupada por diversos caixotes velhos, barris apodrecidos, sacos e paletes para carga abandonados. Móveis quebrados estão empilhados em um dos cantos. Há duas saídas desta sala,
além da qual entraram, uma porta logo a frente e uma escada larga a direita.